Reciclagem de Lâmpadas Fluorescentes
As lâmpadas fluorescentes entraram em nossa vida de uma forma mais constante depois do apagão de 2001. No entanto, o consumidor tem se decepcionado bastante com a qualidade deste produto que é produzido em sua maioria na China e que até Dezembro de 2010 não tinha nenhum critério de qualidade a ser seguido em sua produção. Agora o consumidor conta com o selo Ence (Etiqueta Nacional de Consumo de Energia) criado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) que garante ao menos um ano de garantia para esse produto.
Além disso, o consumidor não consegue saber na prática qual economia ele conseguirá ter no final do mês com a troca das lâmpadas. A ABilumi finalmente conseguiu provar que cada lâmpada fluorescente comparada com uma lâmpada incandescente, economiza até R$ 2 reais na conta no final do mês. Parece pouco, mas se pensarmos que em uma casa podemos ter em média 10 lâmpadas, a economia sobe para R$20!
Com o crescente uso dessas lâmpadas o consumidor fica perdido sem saber como descartar esse material que é altamente prejudicial a nossa saúde, pois em sua composição encontramos o mercúrio. Uma lâmpada fluorescente contém, em média, 10 mg de mercúrio e pode contaminar 20 mil litros de água, atingindo solos e provocando diversos males à saúde. Mesmo assim apenas 6% delas são descartadas de forma adequada.
Além do descarte adequado dessas lâmpadas, o consumidor precisa estar atento a cuidados relativos ao seu manuseio. Ao quebrar, uma lâmpada fluorescente libera mercúrio no ar, o que pode ser altamente prejudicial a nossa saúde. Se isso acontecer, a ABilumini recomenda não utilizar equipamentos de aspiração para a limpeza. É recomendado também, que se abram todas as portas e janelas do ambiente para aumentar a ventilação. O consumidor deve se ausentar por 15 minutos do aposento e somente após este tempo coletar os cacos de vidro que devem ser postos em um saco plástico. O uso de avental e luvas é altamente recomendável. O uso de um papel umedecido pode facilitar na remoção de cacos menores. Coloque esse papel junto ao material recolhido no plástico e feche-o bem para evitar a liberação do mercúrio no ar. Após a finalização do procedimento deve-se lavar bem as mãos em água corrente e com sabão.
Segue lista de empresas que realizam a reciclagem do material:
Apliquim – (11) 3722-5478
Rodrigues & Almeida Moagem de Vidros -(19) 9649-6867
Tramppo – (11) 3039-8382
Naturalis Brasil – (11) 4496-6323 e 4591-3093
Em Santa Catarina
Brasil Recicle – (47) 3333-5055
No Paraná
Bulbox – (41) 3357-0778
Mega Reciclagem – (41) 3268-6030 e 3268-6031
No Rio Grande do Sul
Sílex – (51) 3421-3300 e 3484-5059
Em Minas Gerais
Recitec – (31) 3213-0898 e 3274-5614
HG Descontaminação – (31) 3581-8725
Atualmente, a falta de uma estrutura de coleta para que o consumidor leve suas lâmpadas e o pequeno número de empresas capacitadas para realizar a destinação correta do material são os grandes desafios. Em todo o País, não existe mais que uma dezena de empresas licenciadas para reciclar o material.
“A demanda existe, mas há poucas empresas que se dedicam a essa atividade porque é baixo o valor de mercado para os resíduos do processo de descarte de lâmpadas fluorescentes. E isso inibe as empresas”, afirma Plínio Di Masi, diretor-geral da Naturalis Brasil, recicladora de lâmpadas de Itupeva (SP). Além disso, o transporte de resíduos tóxicos é bastante burocrático.
A situação tende a melhorar com a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, onde cidadãos, empresas e governos são responsáveis por retornar o resíduo criado pelo consumo.
Agora se você quer economizar, mas não quer ter dor de cabeça com o descarte da lâmpada fluorescente, você pode optar pelas lâmpadas LED. São mais econômicas, duráveis, alta resistência a impactos, não atraem insetos e não mancham a tinta da parede.
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